Mesmo quando não criamos uma meta estruturada, com plano de ação, métricas, prazos e medidas para superar as adversidades do caminho, geralmente fazemos alguma ideia de
como queremos estar, ao chegar lá. Isso é como uma medida interna de satisfação, que vamos comparando com o que sentimos hoje. Quando atingimos o resultado desejado, a sensação é de um alinhamento interno, da sensação que desejávamos com a sensação atual - meta alcançada. Nesse caso, a medida mais palpável que nós teremos será um sentimento de satisfação com os nossos resultados. É o que podemos chamar de resultados por trás das metas. E é o que queremos, de fato. Uma meta só se torna atraente de verdade para nós, quando sabemos que tipo de sentimento estamos buscando ao alcançá-la. Enquanto buscarmos metas que sejam externas, como "ficar parecido" com alguém, dificilmente conseguiremos o nível de comprometimento necessário para conquistá-la. É preciso buscar dentro de nós esse "modelo ideal", o original em vez da cópia. Então o próximo passo será descobrirmos o que precisaremos fazer para criarmos a nossa melhor versão. Pare a leitura por um instante agora e compare a versão dos seus modelos externos - cópias - com o que será a melhor versão de si mesma. Qual deles lhe anima mais a sair de casa e ir à luta?
Supondo que seja o seu modelo original - você mesma - , descubra a sensação que você está buscando; como e o que você irá sentir quando chegar lá? É um sentimento que lhe motiva o suficiente para manter a disciplina necessária até conquistá-lo? Se for, você descobriu o que a meta lhe trará, além dos resultados físicos. Se não, talvez seja necessário investir um pouco mais de tempo até descobrir qual é a importância desta meta para a sua vida, o que você ganhará ao realizá-la.
E no momento em que entendemos o que ela nos traz, que descobrimos quem precisamos deixar de ser e em quem devemos nos transformar para nos tornarmos a pessoa capaz de alcançá-la e mantê-la, é que nos conectamos com a força necessária para a sua realização.
A partir de então, a preguiça e a indisciplina perdem definitivamente o papel de vilões no filme da nossa vida.
Boas descobertas!
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